06/11/15

Prof. Gustavo Moura fala do Grupo de Perdas e Luto da UFC

Imagem do filme "A Balada de Narayama" (1958). No longa, uma aldeia do Japão tem uma tradição na qual parentes mais jovens carregam familiares com mais de 70 anos para o topo da montanha Narayama, para morrerem lá. Orin é uma senhora de 69 anos cujo filho, Tatsuhei, não aceita essa tradição. A história pode ser lida como uma metáfora para o processo de enlutamento e aceitação.

O luto faz parte da vida. Falar sobre morte, muitas vezes, é um assunto mal visto em nossa sociedade. É decerto um tema delicado, mas que, se ignorado, alcança status de tabu. Professor do curso de Psicologia da UFC, Gustavo Moura é coordenador do Cosmos (Centro de Orientação sobre a Morte e o Ser) e também do Grupo de Perdas e Luto da clínica de psicologia da UFC e conversou com a Universitária FM sobre o trabalho do grupo e sobre a superação da ideia negativa atrelado ao processo de luto.

Sendo um projeto de extensão, o Grupo de Perdas e Luto baseia-se justamente na ideia do "além-dos-muros" da Universidade. O grupo, então, é aberto à sociedade e os estudantes do curso que fazem parte dele têm contato com diferentes faces e fases do processo de enlutamento. Do outro lado, as pessoas enlutadas têm no grupo um espaço gratuito e aberto, que acolhe suas dores, ajuda na superação e desmistifica a perda. Confira a entrevista:

Os encontros do Grupo de Perdas e Luto estão ocorrendo sempre às terças-feiras, das 17h30 às 19h, na Clínica de Psicologia.

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