15/04/17

Desmilitarização da Polícia e da Política

Segundo a Anistia Internacional, a polícia brasileira é a mais violenta do mundo. (Foto: Reprodução/Internet)

A violência que atinge geralmente jovens, negros e periféricos do Brasil reascende os questionamentos sobre o papel da Polícia Militar. Casos como o desaparecimento do pedreiro carioca Amarildo de Souza, em julho de 2013, e a chacina da Messejana, em novembro de 2015, demonstram que é necessário uma reflexão sobre a desmilitarização da polícia e da política.

O sociólogo e integrante do Comitê Cearense pela Desmilitarização da Polícia e da Política, Iorran Aquino, conversou com a equipe da Revista da Educação sobre a importância de se pensar em uma polícia que tenha uma estratégia de segurança pública e que repudie qualquer ideia, conceito ou forma de ação militar. “Uma polícia desmilitarizada pressupõe uma polícia que atue embasada no respeito e na preservação da vida, que tenha referência nos direitos humanos e que saiba mediar conflitos, sem precisar agredir alguém ou puxar o gatilho”, ressalta.

Para concretizar e ampliar o debate sobre o tema, o Comitê e o Fundo Brasil de Direitos Humanos lançaram em 2015 uma cartilha que traz o conceito de desmilitarização, abrangendo a totalidade da segurança pública e a complexidade do fenômeno da violência de forma crítica.

Clique aqui para fazer o download da Cartilha pela Desmilitarização da Polícia e da Política.

Confira a entrevista estendida sobre a Desmilitarização da Polícia e da Política*:

*Entrevista concedida ao programa Revista da Educação, veiculado no dia 15 e 16 de abril de 2017.

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