Mais de 700 mil meninas vivem em casas sem banheiro ou chuveiro, no Brasil. Outras 4 milhões não têm acesso a itens de higiene menstrual nas escolas, como absorventes e instalações básicas. São pessoas em situação de vulnerabilidade, nos contextos urbano e rural, privadas de direitos mínimos, como saneamento básico. As informações são do estudo “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos”.
O relatório foi divulgado no último mês de maio e foi produzido pelo Fundo de População das Nações Unidas e pelo Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância. O Unicef considera a pobreza menstrual quando não existe acesso a recursos, infraestrutura e conhecimento em relação a cuidados envolvendo a própria menstruação. Uma situação que também impacta a vida estudantil, relaciona a professora Camila Lima, do campus da UFC em Russas.
Ouça na reportagem de Ana Mary C. Cavalcante:
