20/07/18

Universidades realizam ato contra violência no Ceará

Professores, servidores e estudantes de 11 instituições de ensino superior realizam amanhã (21/7) o ato A luta pela vida não tira férias

Professores, servidores e estudantes de 11 instituições de ensino superior realizam, no sábado (21/7), às 16h, no Espigão da Avenida Rui Barbosa, o ato A luta pela vida não tira férias. O ato integra o Movimento Cada Vida Importa: A Universidade na Prevenção e no Enfrentamento da Violência no Ceará, criado em fevereiro deste ano.

O objetivo do ato desde sábado é sensibilizar governantes, parlamentares, moradores e visitantes de Fortaleza e do Ceará com cartazes que alertem sobre situações que ameaçam e violam direitos, resultando em extermínio de jovens e em violências as mais diversas.

Entre as reivindicações está o pedido por menos recursos para propaganda institucional, programas policiais e uma mídia que não viole direitos. O ato também pede mais recursos para proteção de crianças e adolescentes, creches em tempo integral e CUCAs em cada Regional.

Participarão da caminhada: Centro Acadêmico Fátima Sena (Psicologia UFC); Coletivo Colcha de Retalhos; Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência; Conselho Regional de Psicologia (CRP 11); Fórum DCA, Fórum Cearense da Luta Antimanicomial; Fórum Popular de Segurança Pública; Instituto INEGRA; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Afrobrasilidades, Gênero e Família (NUAFRO/UECE); Laboratório de Estudos da Violência (LEV/UFC); Liga de Estudos sobre Violências e Acidentes (LEVA); Movimento Mães e Familiares do Socioeducativo; Movimento Mães do Curió; Pasárgada/UFC – Arte, Saúde e Garantia de Direitos; VIESES/UFC – Grupo de Pesquisas e Investigações sobre Violência, Exclusão Social e Subjetivação; Visão Mundial.

Com ênfase em ações preventivas, o movimento Cada Vida Importa quer contribuir, efetivamente, para a diminuição dos índices da violência cotidiana e da violação de direitos, que vêm culminando com números de mortes inaceitáveis, particularmente de adolescentes e jovens pretos, pobres e moradores da periferia. O Estado do Ceará contabilizou 15 chacinas nos últimos dois anos e meios e teve 981 crianças e adolescentes assassinados apenas em 2017.

Mais informações sobre o ato e o movimento podem ser encontradas através do e-mail, e das redes sociais (Facebook e Instagram).

Confira a entrevista com uma das organizadoras do movimento, a professora e psicóloga Ângela Pinheiro, do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (NUCEPEC/ UFC):

Serviço:

Ato: A luta pela vida vão tira férias
Data: 21 de julho de 2018
Horário: 16 horas
Local: Espigão da av. Rui Barbosa (Av.Beira Mar)

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