23/11/16

Cineclube 24 Quadros

Foto/Divulgação

Os cineclubes chegaram ao Brasil em 1929, ganhando sua época de ouro nos anos 60, 70 e 80. Nesses espaços, as pessoas costumavam se reunir para assistir, discutir e refletir sobre a arte cinematográfica. Os cineclubes, inclusive, colaboraram na formação de grandes cineastas, como o brasileiro Glauber Rocha e o alemão Wim Wenders. O tempo passou, a sociedade encontrou novas formas e espaços de interação, e embora muitas das práticas sociais tenham se tornado mais raras, algo continuava forte para muitas pessoas , o sentimento cineclubista e o encanto pela sétima arte.

Foi dessa paixão que, em 2011, Pierre Grangeiro, Eduardo Pereira e Gabriel Petter desenvolveram, além de uma grande amizade, o projeto de um cineclube na cidade de Fortaleza. Com formações acadêmicas e experiências diferenciadas, os três cinéfilos partiram numa jornada para montar um espaço que fornecesse ao público ferramentas de formação da arte cinematográfica. Nascia então o Cineclube 24 Quadros.

24-quadros-041 11143256_707967305980705_3194862387288992773_nlolita-01

Hoje, o projeto promove, sempre às sextas-feiras, na sede do Vila das Artes, várias mostras de filmes. Sempre lembrando épocas do cinema e homenageando diretores, os temas contemplam os mais variados gêneros cinematográficos. A mostra Mitos do Cinema, a homenagem ao diretor Orson Welles e a mostra Universo Erótico foram alguns especiais já realizados.

Na medida em que ganha espaço, O Cineclube 24 Quadros se propõe a formar cada vez mais pessoas, para que essas possam refletir de forma crítica sobre as produções.  "A gente precisa de formação do público. Não adianta a gente se preocupar em simplesmente encher uma sala, precisamos ter também dessa dimensão formativa. O cineclubismo tem esse trabalho", afirma Gabriel Petter.

Confira a entrevista completa a seguir:

*Entrevista realizada nos estúdios da Rádio Universitária FM no dia 18 de novembro de 2016.

Deixe uma resposta

*